Licenciatura Geografia: Vale A Pena Cursar Em 2026?

estudante pesquisando sobre licenciatura em geografia
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Escolher a licenciatura em Geografia pode parecer uma decisão simples, mas para muitos, ela vem acompanhada de dúvidas, inseguranças e até arrependimentos. 

Entrar na graduação sem clareza sobre o que de fato significa ser professor tem levado muitos alunos à evasão ou à frustração ao longo do curso.

A realidade é que o curso de licenciatura em Geografia, como tantas outras formações voltadas à docência, sofre com uma série de estigmas. 

O preconceito com a carreira docente, a desvalorização profissional e a baixa remuneração ainda afastam muitos talentos das salas de aula — ou, pior, os lançam a ela sem preparo emocional.

Além disso, há uma lacuna no entendimento sobre o que a licenciatura em Geografia realmente oferece. 

Muitos acreditam que se trata apenas de repetir conteúdos do ensino médio, quando na verdade o curso envolve uma formação científica, pedagógica e crítica que exige muito mais do que decorar capitais ou climas.

Outro ponto de dor é o mercado de trabalho. Com tantas escolas públicas em crise e as redes privadas cada vez mais exigentes, será que ainda vale a pena investir tempo, dinheiro e energia nessa formação?

Neste texto, quero responder essa pergunta de forma honesta, sem romantização, mas também sem desânimo. 

Se você está pensando em cursar ou já está cursando licenciatura em Geografia, este artigo vai te ajudar a enxergar esse caminho com mais clareza — e tomar decisões mais conscientes.

Licenciatura Em Geografia: O Que Realmente Significa Esta Formação?

A licenciatura em Geografia é um curso de ensino superior voltado para a formação de professores aptos a lecionar nos ensinos fundamental e médio. 

Embora seja frequentemente confundida com o bacharelado em Geografia, a licenciatura tem uma orientação específica para o campo da educação.

Segundo Demerval Saviani (2007), a licenciatura nasce de um projeto histórico de formação docente que relaciona ensino e conhecimento científico de forma indissociável. 

No caso da Geografia, isso significa dominar conteúdos espaciais, territoriais, ambientais e sociais, ao mesmo tempo em que se aprende a ensinar com intencionalidade pedagógica.

O termo “licenciatura” vem do latim “licentia”, que remete à ideia de permissão. No contexto acadêmico, trata-se da permissão legal para exercer a docência. 

Desde a reforma universitária de 1968 no Brasil, consolidou-se a separação entre bacharelado e licenciatura, sendo esta última voltada para a educação básica, como aponta Gatti (2009).

Mas a licenciatura em Geografia também carrega uma ambiguidade. Por um lado, ela forma o sujeito para a prática do ensino. 

Por outro, o coloca em constante tensão com os desafios da educação brasileira: infraestrutura precária, currículos engessados e uma visão ainda muito conteudista da disciplina.

Na perspectiva de Antônio Carlos Robert de Moraes, autor fundamental no pensamento geográfico brasileiro, a Geografia não é apenas o estudo do espaço, mas a análise das contradições e dinâmicas que o constituem. 

Ensinar isso em sala de aula exige uma formação que vá além da memorização de mapas — requer compreensão crítica e compromisso com a realidade.

Portanto, a licenciatura em Geografia é, ao mesmo tempo, um desafio e uma oportunidade. Um desafio porque demanda resistência e clareza sobre o papel do educador. 

Uma oportunidade porque ainda há um espaço potente de transformação através do ensino da Geografia escolar.

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Licenciatura Em Geografia É Uma Boa Escolha De Carreira?

Essa é, talvez, a dúvida mais comum entre quem pensa em ingressar nesse curso. E a resposta depende muito da perspectiva. Se a expectativa é estabilidade imediata e valorização profissional, é preciso ter cuidado. Mas se o foco está na missão educativa, o cenário muda.

De acordo com o Censo da Educação Superior de 2023 (INEP), houve um crescimento de 9% nas matrículas em cursos de licenciatura em todo o país, com a licenciatura em Geografia mantendo presença significativa entre as áreas de Ciências Humanas. 

No entanto, o índice de evasão também é alto: cerca de 45% dos estudantes deixam o curso antes do quarto semestre.

Isso indica que muitas pessoas ingressam na licenciatura sem compreender sua complexidade. 

A carreira docente na área de Geografia exige domínio técnico, leitura de mundo e sensibilidade social. 

Não é uma profissão “mais fácil” nem uma alternativa para quem não conseguiu entrar em outros cursos, como ainda se pensa.

Além disso, o mercado de trabalho tem exigido cada vez mais do professor. Em muitas redes, é necessário atuar em mais de uma escola para compor renda, enfrentar deslocamentos longos e lidar com condições precárias. 

A pesquisa da CNTE (2022) mostrou que 68% dos professores de Geografia do ensino médio atuam em pelo menos duas unidades escolares.

Mesmo assim, há caminhos possíveis. A licenciatura em Geografia permite atuação em escolas públicas e privadas, além de abrir portas para concursos, educação de jovens e adultos, educação no campo, ensino técnico e formação continuada. 

O importante é entender o contexto e buscar atualização constante.

O Ensino de Geografia no Brasil: Contextualização

O ensino de Geografia no Brasil tem passado por transformações profundas ao longo das últimas décadas, mas ainda carrega marcas de um modelo tradicional que, muitas vezes, reduz a disciplina a uma sucessão de conteúdos decorativos, distantes da realidade vivida pelos estudantes. 

Quando pensamos em Geografia, é comum que a memória nos leve diretamente aos mapas, capitais, rios e planaltos. No entanto, essa visão simplificada ignora a potência que o ensino geográfico tem na formação crítica e cidadã. 

A Geografia, quando bem ensinada, ultrapassa os limites do conteúdo curricular e passa a oferecer ao aluno instrumentos para compreender o espaço em que vive, as relações de poder que o atravessam e as dinâmicas sociais, ambientais e econômicas que o moldam.

No contexto brasileiro, ensinar Geografia é, inevitavelmente, um ato político. Dizer isso não é transformá-la em panfleto ideológico, mas reconhecer que toda prática educativa carrega escolhas: o que ensinar, como ensinar, com quais objetivos. E, nesse ponto, o ensino de Geografia tem um papel único. 

Ele permite que o estudante compreenda as contradições do território nacional — as desigualdades regionais, a concentração fundiária, os fluxos migratórios, os impactos ambientais da expansão urbana, as disputas por terra e recursos naturais. 

Tudo isso atravessa a vida cotidiana do aluno, mesmo que, muitas vezes, ele não perceba. Ensinar Geografia é dar nome a essas experiências, conectar vivências locais a processos globais e estimular uma leitura de mundo que vai além do imediato.

A relevância acadêmica da Geografia também se expressa pela sua capacidade de dialogar com outras áreas do conhecimento. Ao estudar as transformações do espaço urbano, por exemplo, o aluno entra em contato com noções de Sociologia, Economia e História.

 Ao analisar os impactos das mudanças climáticas, interage com a Biologia, a Física e a Química. Ao refletir sobre os territórios indígenas, a Geografia se aproxima da Antropologia, do Direito e da Filosofia. 

Essa interdisciplinaridade não apenas enriquece o repertório dos estudantes, como também contribui para uma formação integral, capaz de articular diferentes saberes e promover uma aprendizagem significativa.

Na vida prática, o ensino de Geografia ajuda a entender decisões cotidianas que vão desde a escolha de uma moradia até a compreensão sobre a origem dos alimentos que chegam à mesa. 

Por que há bairros com infraestrutura precária enquanto outros concentram investimentos? Por que determinadas áreas são mais afetadas por enchentes, enquanto outras não? Qual o impacto da produção de soja no centro-oeste sobre a vida urbana no sudeste? 

Como as escolhas de consumo afetam o território e os recursos naturais? Todas essas questões, que envolvem diretamente a experiência vivida das pessoas, podem ser exploradas e compreendidas por meio da abordagem geográfica.

A escola, nesse sentido, não pode tratar a Geografia como um acúmulo de informações desconectadas. 

O papel do professor é mediar o conhecimento, relacionar conteúdos escolares com os acontecimentos do mundo real e despertar no aluno a consciência de que o espaço não é neutro: ele é construído por relações sociais, por decisões políticas, por processos econômicos que têm efeitos desiguais sobre diferentes grupos sociais. 

É essa consciência que torna a Geografia uma disciplina formativa no sentido mais profundo da palavra. Ela forma o olhar, amplia a percepção e, sobretudo, fortalece a capacidade de intervenção crítica no mundo.

No Brasil, esse desafio é ainda maior diante das condições concretas em que o ensino ocorre. 

Salas superlotadas, carência de materiais didáticos atualizados, jornadas múltiplas de trabalho docente e políticas públicas descontinuadas dificultam a realização de um ensino de Geografia comprometido com a formação cidadã. 

Ainda assim, em muitos contextos, professores e professoras têm construído práticas pedagógicas inovadoras, incorporando metodologias ativas, uso de tecnologias, projetos interdisciplinares e saídas de campo que aproximam o aluno da realidade concreta dos territórios que habitam. 

Essas práticas mostram que é possível ensinar Geografia com sentido, mesmo diante das adversidades.

Por isso, é fundamental defender o espaço da Geografia no currículo escolar, resistir a propostas que reduzem sua carga horária ou a colocam como conteúdo complementar. 

A Geografia é essencial para formar sujeitos capazes de entender a lógica dos espaços, identificar desigualdades, propor soluções locais e se posicionar diante das urgências do tempo presente. 

Em um país marcado por profundas desigualdades socioespaciais, como o Brasil, não há cidadania plena sem conhecimento geográfico.

Concluo reconhecendo que, ao ensinar Geografia, não estamos apenas transmitindo conhecimento acadêmico. Estamos convidando o aluno a observar, questionar, refletir e agir sobre o espaço em que vive. 

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Qual a Média Salarial Para Professores de Geografia?

professora de geografia em frente a lousa
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A escolha pela docência em Geografia, como em tantas outras áreas do magistério, envolve não apenas vocação e interesse pelo conhecimento, mas também a análise da realidade profissional, especialmente no que diz respeito à remuneração. 

Entender quanto ganha, em média, um professor de Geografia no Brasil é um passo essencial para quem está decidindo ingressar na licenciatura ou se preparar para concursos e processos seletivos na área da educação básica.

Atualmente, os dados mostram uma ampla variação salarial dependendo da rede de ensino, da carga horária e da região do país. 

De acordo com levantamento da plataforma Salario.com.br, atualizado com base no Novo CAGED, eSocial e Empregador Web do Ministério do Trabalho em 2024, o salário médio nacional de um professor de Geografia da educação básica é de R$ 3.464,00 para uma jornada de 29 horas semanais

Esse valor corresponde à média entre as redes pública e privada, incluindo professores que atuam tanto no ensino fundamental quanto no ensino médio.

Em redes municipais de pequeno porte, especialmente no Norte e Nordeste, é comum encontrar salários abaixo da média nacional, variando entre R$ 2.300,00 e R$ 2.800,00, enquanto em capitais como São Paulo, Brasília ou Porto Alegre, o valor pode superar os R$ 4.500,00 para professores com jornada integral e plano de carreira consolidado. 

A disparidade reflete não só a diferença no orçamento das redes de ensino, mas também o investimento que cada localidade faz na valorização docente.

É importante considerar que, além do salário base, muitos professores recebem benefícios adicionais, como gratificações por regência de classe, adicional por tempo de serviço e bonificações por desempenho. 

No entanto, essas vantagens variam bastante e, muitas vezes, não são incorporadas ao vencimento principal, o que impacta diretamente na aposentadoria e nos reajustes.

Outro ponto relevante é a diferença entre os salários da rede pública e privada. Nas escolas particulares, a média salarial tende a ser inferior, especialmente em instituições de pequeno porte ou voltadas ao ensino fundamental II. 

Segundo dados da Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp), um professor de Geografia na rede privada paulista, com jornada de 20 horas semanais, recebe entre R$ 2.500,00 e R$ 3.100,00, dependendo da faixa escolar e da convenção coletiva vigente.

Além da média salarial, vale lembrar que a carreira docente exige dedicação extraclasse não remunerada — preparação de aulas, correção de atividades, planejamento pedagógico — o que amplia a carga real de trabalho. Esse fator precisa ser levado em conta ao analisar o retorno financeiro da profissão.

Apesar dos desafios salariais, muitos profissionais da área permanecem na docência por acreditarem no impacto social da educação e por enxergarem na Geografia uma ferramenta para formar sujeitos críticos e conscientes. 

No entanto, essa permanência só é sustentável quando acompanhada de políticas públicas que garantam remuneração digna, formação continuada e condições adequadas de trabalho.

Para acompanhar os dados atualizados sobre a remuneração de professores por área e região, recomendo acessar a plataforma Salario.com.br que utiliza fontes oficiais do governo para informar médias e faixas salariais de forma transparente e segmentada.

Em um país como o Brasil, onde a desigualdade educacional é profunda e persistente, garantir que o professor de Geografia receba de forma justa pelo seu trabalho é um passo fundamental para assegurar o direito à educação de qualidade. 

O salário não é o único fator de valorização docente, mas é, sem dúvida, um dos pilares para a construção de uma carreira sólida e sustentável no magistério.

Quais São As Disciplinas E Conteúdos Do Curso?


Eixo Temático Disciplinas e Conteúdos Esperados
Geografia Física Climatologia (clima, tempo, zonas climáticas); Geomorfologia (relevo, erosão, agentes modeladores); Hidrografia (bacias hidrográficas, recursos hídricos); Biogeografia (vegetação, ecossistemas); Pedologia (solos e sua classificação).
Geografia Humana Geografia da População (crescimento, distribuição, migração); Geografia Urbana (processo de urbanização, periferias, mobilidade); Geografia Econômica (agricultura, indústria, comércio, globalização); Geografia Agrária; Geografia Regional e do Brasil.
Cartografia e Geotecnologias Cartografia Geral e Temática; Leitura e interpretação de mapas e gráficos; Escalas, coordenadas geográficas; Sensoriamento Remoto; Sistemas de Informação Geográfica (SIG); Geoprocessamento aplicado ao ensino.
História e Epistemologia História do Pensamento Geográfico (Escola Alemã, Francesa, Anglo-saxônica, crítica); Epistemologia da Geografia; Paradigmas clássicos e contemporâneos; Geografia escolar e didática histórica.
Fundamentos da Educação Filosofia da Educação; Psicologia da Educação; Sociologia da Educação; Políticas Públicas Educacionais no Brasil; História da Educação Brasileira; Organização da Educação Nacional (LDB, BNCC, DCNs).
Didática e Prática de Ensino Didática geral; Metodologias de ensino de Geografia; Avaliação da aprendizagem; Planejamento pedagógico; Práticas pedagógicas em ambientes escolares; Currículo e cultura escolar; Tecnologias Educacionais.
Educação e Diversidade Educação Inclusiva; Gênero e Sexualidade na escola; Educação Étnico-racial; Educação do Campo; Educação de Jovens e Adultos (EJA); Direitos Humanos e Cidadania; Interculturalidade.
Pesquisa e Produção Científica Metodologia da Pesquisa em Geografia; Leitura e produção de textos acadêmicos; Projeto de Pesquisa; Seminários temáticos; Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
Estágio Supervisionado Observação e regência em escolas públicas e privadas; Planejamento de aulas reais; Relatórios de estágio; Acompanhamento por professor-orientador; Aplicação de práticas pedagógicas; Mínimo de 400 horas distribuídas entre os anos finais do curso.
Atividades de Campo Trabalhos de campo em áreas urbanas e rurais; Visitas técnicas a parques, reservas, unidades de conservação, zonas industriais e áreas de risco; Levantamento de dados socioespaciais; Análise do espaço local; Integração teoria-prática.
Disciplinas Optativas e Eletivas Geopolítica Contemporânea; Educação Ambiental; Ensino de Geografia e novas tecnologias; Planejamento Urbano; Geografia e Literatura; Educação Patrimonial; Ensino de Geografia para Educação de Jovens e Adultos.

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Observações Importantes:

  • O currículo deve articular teoria e prática, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de licenciatura.
  • As atividades de campo são obrigatórias nos cursos presenciais, pois aproximam o estudante da realidade territorial que será objeto de ensino.
  • O estágio supervisionado deve ocorrer preferencialmente em escolas da rede pública, com apoio de docentes experientes e sob orientação acadêmica.
  • O TCC é geralmente um artigo científico, monografia ou relatório técnico que demonstre domínio teórico-metodológico sobre um tema da área de ensino de Geografia.

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Qual É O Perfil Ideal Para Quem Deseja Fazer Licenciatura Em Geografia?

Nem toda pessoa que gosta de Geografia no ensino médio se identifica com os desafios da licenciatura. 

O curso exige mais do que curiosidade por mapas ou por temas atuais — ele requer compromisso com a educação, preparo intelectual e disposição para enfrentar as complexidades da prática docente. 

A seguir, estão descritas algumas competências desejáveis para quem pretende trilhar esse caminho.

Interesse Por Temas Sociais E Ambientais

É fundamental que o futuro professor de Geografia tenha sensibilidade para compreender as relações entre sociedade e natureza, reconhecendo como esses elementos se manifestam nos territórios e impactam o cotidiano das populações. 

A curiosidade por temas como desigualdade, urbanização, clima e meio ambiente é um diferencial importante.

Capacidade De Análise Crítica E Interpretação De Dados

A formação geográfica exige leitura atenta de dados estatísticos, gráficos, mapas e textos acadêmicos. 

O estudante precisa desenvolver raciocínio analítico, saber comparar informações e construir argumentos consistentes sobre fenômenos espaciais e territoriais.

Disposição Para Atuar Em Contextos Escolares Desafiadores

A realidade das escolas brasileiras impõe desafios que vão além do conteúdo. O futuro professor deve estar preparado para lidar com desigualdades estruturais, escassez de recursos e diversidade cultural, mantendo postura ética, empática e propositiva.

Empatia E Habilidades Comunicativas

Saber escutar, dialogar e mediar conflitos são habilidades essenciais no exercício da docência. O curso de licenciatura requer disposição para construir relações respeitosas com estudantes, colegas e comunidades escolares, além de saber se comunicar com clareza e acessibilidade.

Organização E Disciplina Para Estudos Autônomos

Grande parte da formação exige leitura, escrita e produção acadêmica fora do horário das aulas. Por isso, é esperado que o aluno tenha autonomia para organizar seu tempo, cumprir prazos e manter constância nos estudos ao longo dos semestres.

Mais do que um conjunto de habilidades, é importante compreender que ser professor de Geografia envolve um compromisso de longo prazo com a formação humana. 

A docência não é apenas uma função técnica, mas uma escolha por transformar o território por meio do conhecimento, da escuta e da presença cotidiana em sala de aula.

Conclusão para Futuros Professores de Geografia

A licenciatura em Geografia não é apenas um curso, mas uma escolha de vida que exige preparo, resiliência e consciência social. 

Ao longo deste conteúdo, ficou claro que a formação vai muito além da memorização de mapas ou conteúdos escolares: ela envolve análise crítica, compromisso pedagógico e atuação transformadora dentro e fora da sala de aula.

Para quem busca uma profissão com propósito e deseja contribuir ativamente para a formação cidadã de crianças e jovens, a licenciatura em Geografia continua sendo uma escolha legítima e relevante. 

Ainda que existam desafios, a educação continua sendo um dos caminhos mais potentes de transformação do território e da sociedade.

Se você está em busca de uma instituição que respeita a trajetória docente e oferece uma formação sólida, com base em metodologias ativas e compromisso com a prática profissional, vale a pena conhecer mais de perto a proposta da FASUL.

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